domingo, 6 de setembro de 2015


'Onde existe preconceito, há violência. Os alunos brigavam e chegavam à agressão física. Até que a escola tornou-se espaço de desconstrução. Os jovens entenderam a relação entre o machismo e a violência contra a mulher. Estudaram a Lei Maria da Penha e muitos se encorajaram para denunciar agressores. Não eram poucos os casos de meninas que conviviam com espancamentos em casa. Outras aprenderam sobre violência psicológica, que também é crime. Empoderadas, elas passaram a impor seus desejos e direitos no ambiente familiar e escolar. Foi preciso superar barreiras religiosas e morais para discutir homofobia. A escola promoveu debates em todas as disciplinas, sessões de cinema sobre diversidade, levou palestras aos estudantes e os convidou a passeios fora da escola para entender melhor a vida das pessoas com deficiência, as raízes do racismo, as consequências do machismo para a sociedade e tantos outros temas presentes no dia a dia e transformados em tabu'.

Foto: Correio Braziliense

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