sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Prefeito de Gravataí: Defenda o trabalho da Ong Doe o Seu Melhor nos abrigos do município.


Por que isto é importante


A ONG DOE O SEU MELHOR ainda não possui sede própria e, por isso, tem atuado há 2 anos e 6 meses, de forma voluntária, em casas lares e abrigos de Porto Alegre e Região Metropolitana com atividades que visam o estabelecimento de vínculos e desenvolvimento humano social de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional.

Com as atividades do programa, espera-se que, através de figuras representativas para os assistidos, seja possível novamente criar e estabelecer uma relação de vínculos estáveis, o que resulta em uma melhor qualidade de vida, melhor desenvolvimento e aumenta sua resiliência.

Nosso trabalho tem como objetivo propiciar a experiência do convívio afetivo em grupo, favorecendo o desenvolvimento biopsicossocial através dos vínculos referenciais estabelecidos nas atividades desenvolvidas conforme cronograma. Realizar atividades lúdicas, fazendo com que propiciem vivências de ambiente familiar, estabelecimento de vínculos, assim potencializando suas capacidades e habilidades sociais.

Neste momento fomos impedidos de dar continuidade aos trabalhos, devido a denúncias em relação ao conteúdo publicado em nossa Fanpage. Convidamos todos a avaliar e constatar se há qualquer abuso na comunicação efetuada. Onde há fotos das atividades, sempre há cobertura dos rostos, desfocagem ou outra proteção de identidade. Fotos com rostos identificáveis, são fotos comerciais, cedidas ou de membros da ONG, Como a pequena Maria, nossa voluntária mirim de 4 anos.





Se você também gostou do nosso trabalho, independentemente do lugar onde vive, assine a petição. O importante é saber que nosso trabalho tem valor para muitas pessoas e para que juntos tenhamos mais força.

Sabemos que o número de crianças e adolescentes em situação de acolhimento é extremamente significativo. Dentre as 36.551 mil crianças e adolescentes nesta situação no Brasil, temos 3.790 no Rio Grande do Sul. Com base nos dados do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, apenas 261 estão disponíveis para adoção.

Considerando que estes 3529 menores ainda não destituídos do poder familiar, ou seja, ainda não disponíveis para adoção, residem em abrigos, não tendo a possibilidade de conviver em ambiente familiar e desenvolver vínculos afetivos duradouros. Assim, se fazendo necessário, uma medida interventiva com a intenção de propiciar a possibilidade de criação de vínculos afetivos, contribuição no desenvolvimento emocional e cognitivo de forma contínua.

Embora o artigo 19 do Estatuto da Criança e Adolescente – ECA defina que a situação de acolhimento institucional não possa ultrapassar o período de dois anos, o fato de também o mesmo artigo definir como prioridade a restituição das crianças à suas famílias biológicas faz com que os processos de destituição se estendam por um tempo muito maior do que o previsto.

Essas crianças e adolescentes já passaram por rupturas de vínculos familiares, o que os fragiliza e inibe para criação de novos vínculos e laços afetivos. Através de um trabalho contínuo e duradouro, trabalhamos para minimizar os impactos negativos desta realidade no dia-a-dia e também para o futuro destes, que já perderam tanto.



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