Campanha contra a poluição sonora em Curitiba do coletivo Salvemos o Bosque da Casa Gomm

O coletivo de moradores da Salvemos o Bosque da Casa Gomm lançou uma campanha no Facebook contra a poluição sonora em Curitiba. O coletivo tem como objetivo primordial salvar o Bosque Gomm que está sendo ameaçado por obras que pretendem dar abertura à algumas ruas da região, e dar espaço à um shopping no bairro Batel. Acontece que nesse espaço do Bosque há um imóvel tombado como patrimônio histórico e grandiosas araucárias, árvores que são o símbolo do Paraná e também protegidas por lei. Preocupados com esse espaço verde de convivência, os moradores da região passaram a se mobilizar pelo Facebook e nos encontros semanais que acontecem todo os sábados.
Com o lema "FRUET: REVOGUE A RUA E CRIE O PARQUE GOMM", o coletivo tem organizado eventos culturais no Bosque como uma feira de troca de brinquedos e a implantação de uma horta, que tem conquistado muitos seguidores e pessoas consternadas com a forma como os espaços públicos e áreas de lazer, como praças e parques estão sendo tratados em Curitiba conhecida por ser a "capital ecológica". O coletivo tem recebido relatos e apoio de moradores de diversos bairros de Curitiba que também têm as mesmas preocupações, e sofrem com problemas bastante parecidos.

Conheça o coletivo e saiba mais sobre as ações e eventos no Facebook: https://www.facebook.com/SalvemosOBosqueDaCasaGomm

Do Facebook da Salvemos o Bosque da Casa Gomm

"Na esteira de nosso post anterior (http://goo.gl/JhUSsQ) sobre a regulamentação da lei anti-ruídos pela Prefeitura de São Paulo, a bosquímana Daniele Carneiro, diretamente do Boqueirão (mais uma "burguesa do Batel", né Sr. Gustavo Fruet?) nos enviou um contundente relato sobre suas agruras com a poluição sonora em Curitiba. Vale lembrar que a cidade já conta com a Lei Municipal 10.625/2002 (leia a íntegra aqui: http://goo.gl/Z5hx55) promulgada na gestão de Cássio Taniguchi, mas muito pouco aplicada, implementada e colocada em prática. Sequer há informações a respeito desta lei estar regulamentada (como agora ocorreu em SP), permitindo que a Guarda Municipal possa aplicá-la no dia-a-dia, por exemplo em blitz surpresa ou fiscalizações a paisana nos pontos críticos (avenidas com baladas, bairros com vida noturna, proximidades de hospitais, escolas e asilos etc.)"

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